3 dia em Chiang Mai

07 de Janeiro de 2017

O dia mais esperado.

Patara Elephant Farm  –  uma fazenda de elefantes que fica próxima a Chiang Mai na Tailândia.


No pacote que contratamos, uma pessoa da fazenda nos apanhou no hotel as 13:15 para nos levar a fazenda, o trajeto levou cerca de 1 hora e mais uma vez subimos a montanha. 

Assim que chegamos fomos apresentados aos guias, que nos ensinaram algumas regras básicas sobre a segurança durante o passeio e também muitas coisas sobre os elefantes.
Aprendemos que se os elefantes conseguissem ficar perto da gente balançando as orelhas a cada 1 minuto pelo menos, é que eles tinham gostado de nós. Fomos apresentados a primeira elefanta com seus filhotes. 

No começo da um pouco de medo, mas com o tempo você se acostuma. Depois dessa primeira parte em que aprendemos algumas coisas, fomos levados para o outro lado da fazenda que ficava do outro lado da estrada. Foi lá que o guia principal disse que cada um de nós ficaria com um elefante. Esse é o diferencial do Patara, não precisar dividir um elefante com ninguém ( eu realmente queria um só pra mim).Também tivemos a disposição um guia por pessoa. Esses guias na verdade sao os donos dos animais, as pessoas que treinam eles desde pequenos ou convivem com eles a muito tempo.


Assim que chegamos desse outro lado, tivemos uma aula sobre os elefantes. Aprendemos  que os elefantes todas as noites voltam para a selva ali do lado da fazenda e que se ele for encontrado deitado é que ele está com algum problema de saúde ou então que se você oferecer comida para ele e ele não aceitar também há algo de errado. Os elefantes nunca negam comida nem nunca deitam, isso significa elefante doente. Nos ensinaram algumas palavras para eles nos obedecerem na hora de comer e coisas do tipo. Existia uma palavra que era para eles abrirem a boca para que déssemos a comida. Nos mostraram até o coco do elefante e pediram pra gente cheirar, eles explicaram que só pelo coco consegue-se medir o quanto eles estão comendo e bebendo de água todos os dias.

Após todo esse aprendizado sobre os elefantes, eles nos mostraram os elefantes e começaram a direcionar um pra cada pessoa, eu fiquei com uma elefanta a “Santon” e ela tinha um filhote que não desgrudava dela, a coisa mais linda. Começamos alimentando com uma cesta de frutas, tinha cana-de-açúcar, banana e uma outra que eu não conhecia. Sempre que ia dar a fruta tinha que dizer a palavra que nos ensinaram para ela abrir a boca, mas o mais engraçado é que no meu caso, eu alimentei a mãe e o filhote, que por sinal era muito guloso, minha cesta foi praticamente saqueada por ele.


Depois disso, o guia deu ordem para ela se sentar nas patas traseiras para eu poder limpa-la, os elefantes ficam sempre com muita areia e pedrinhas em cima deles, que eles mesmo jogam com a tromba. Eles deram uma espécie de vassoura de folhas bem áspera para bater nas costas dela. Achei que estava machucando, mas o guia disse que tinha que ser com mais força para tirar e também para ela sentir. E realmente ela nem ligava e parecia estar gostando. Depois de tirar toda poeira, fomos para o rio para dar banho nos elefantes. Comecei a dar banho com ela de pé lavando as pernas até que o guia deu ordem para ela abaixar na água e falou para eu subir em cima. Foi a melhor parte, dar banho na elefanta em cima dela.



Fiquei ali por pelo menos uns 10 minutos e terminamos de dar banho neles com todos eles enfileirados no final do rio. Depois de terminado o guia mandou a gente ficar de costas para os elefantes e que eles dariam banho em nós esguichando água pela tromba. 


Ganhamos uma cesta de frutas também, com um suquinho e água, já que era de tarde e a gente não tinha comido nada. Terminado o lanche era hora de dar uma volta com os elefantes. O guia ensinou como que nos deveríamos subir neles. Todos os elefantes, tirando o meu, a subida era pelas patas. O Guia dava uma ordem e ela fazia uma espécie de escada com a pata e pronto. Só a minha elefanta que ele disse que era diferente, que eu deveria subir pela tromba, pulando por cima da cabeça dela. Foi difícil, imagina conseguir saltar sobre a cabeça de um elefante, mas no fim deu certo.


 O guia pediu para sentarmos bem no pescoço dela para conseguir encaixar as pernas, já que não havia cadeira, era direto no elefante que a gente ia montado. Deu um certo medo de começo, era muito alto e não havia onde segurar, mas com o tempo peguei o jeito. Saímos do lado da fazenda em que estávamos subindo uma trilha de areia, pedras e muitos buracos, além de ser bem íngrime e fomos andando pela estrada, naquela caminhada lenta dos elefantes. Carros passavam por nós e as pessoas neles ficavam olhando com cara de espantados. Essa caminhada com o elefante foi de aproximadamente 2 km, foi demais, uma experiência única, nunca me imaginei passeando em cima de um elefante.
No final, voltamos para o lugar de inicio do passeio, nos despedimos dos nossos elefantes e dos guias, que eram uns fofos e que por sinal tiraram todas as fotos (cada guia ficava com nossa máquina fotográfica ou celular e ia tirando as fotos) e assim terminamos esse dia fantástico. 


Vou sentir saudades da Santon e de seu filhote. Quem sabe um dia a gente volte.

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